Parece roteiro de filme, aqueles em que duas pessoas que nunca tinham se visto, por acontecimentos do acaso, acabam se conhecendo, convivendo, mas aí uma delas não consegue parar de pensar na outra. Tudo bom, tudo muito bem, com a diferença de que em um filme, provavelmente tudo daria certo, com o tal do 'felizes para sempre' vingando no final. Aqui é diferente, aqui se vive, aqui se sente, aqui se decepciona. E isso é que interessa: viver, sentir, se decepcionar e depois conseguir dar a volta por cima, o que é só mais um dos vários ciclos que vivenciamos diariamente. Então, precisamos arriscar, o meio não contenta, o meio não destoa; somente o inteiro  é que nos completa.

Por Vinícius Fin.