quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

     Insônia significa privação de sono, vigília, dificuldade em dormir, além de falta de sono ou insonolência. É caracterizada pela dificuldade em iniciar ou manter o sono e pela sensação de não ter um bom sono durante pelo menos um mês, causando prejuízo significativo em áreas importantes da vida do indivíduo. Eu digo que a insônia não precisa, necessariamente, se pronunciar depois de um mês sendo um caso recorrente. Acho que a definição que mais se encaixa aqui, é a dificuldade em dormir, ultimamente. Hoje, 3:25 da madrugada e eu aqui escrevendo sobre uma coisa bastante óbvia, mas não sobre o que eu gostaria de escrever. Quanto à consequência da insônia, quando há algum prejuízo em alguma área importante da vida da pessoa, eu também acho que pode ser invertido. Creio que a insônia seja muito mais causada por esse motivo do que qualquer outro, ou seja, quando parte da vida de alguém entra em conflito com as outras, quando tudo o que se espera por passar a noite em claro, é que a manhã surja com novos ares, com uma brisa diferente da noite, revigorante. Parece então, que precisarei passar várias delas assim, sem poder abrir minha garrafa de vinho porque falta um saca rolhas, sabe, sem poder dormir porque a mente sente que falta alguma coisa. Como se só meus problemas não fossem suficiente, a insônia ainda consegue dar um jeito de piorar, não me traz paz, não me traz um momento de alívio, não traz um momento de fuga sobre tudo o que me aflige. Olho pro meu braço e vejo aquela inscrição gravada com um graveto seco, que pode ter desaparecido a olho nu, mas não vai sair tão cedo da minha memória. Não olho, decido fechar meus olhos e me deparo com outra coisa, minha mão, segurando o mesmo graveto seco, agora é meu nome que está surgindo, mas ele some em menos de 30 segundos. Acho que não foi o suficiente, acho que deveria ter deixado minha unha crescer, assim, você chegaria em casa e lembraria de mim como um 'abobado', que fez isso sem necessidade, bem bobo. Pegar essa insônia e lembrar quanto isso seria bom, é nostálgico (pegando só o mais apropriado: que exprime ou sente saudade. Ps: pareço um dicionário online, haha, que idi). Eu nunca vou conseguir terminar esse texto e conseguir sair satisfeito com o que eu escrevi, porque eu vou ler e reler, pensar e repensar, mas nunca vou conseguir me expressar o suficiente. É uma grande dificuldade se expressar com palavras, acho que se fosse cientista, certamente bolaria um esquema onde o que a pessoa sente seria transmitido para outra, só assim elas poderiam dizer “Eu sei como tu se sente.”, me desculpem, mas vocês não sabem, porque não foi com vocês que aconteceu, não foram vocês que fizeram burrice e agora precisam aguentar as consequências, é aqui na minha pele que tá ardendo, é a minha cabeça que está atordoada. Porém, preciso dizer que algumas pessoas têm a sensibilidade e a coragem de tentar me entender e também me dizer que eu errei, falando isso na minha cara, sinceramente, vocês são os melhores amigos que eu tenho, são os que me fazem ser melhor. Estou indo para a praia amanhã e deixo aqui uma parte muito importante de mim, vocês, todos vocês que se importam comigo de algum modo e me aturaram num momento tão difícil, espero conseguir ser assim quando vocês também precisarem, de verdade. Agora já faz quase uma hora que estou escrevendo, 4:20 da madrugada e não estou realmente satisfeito com o que eu escrevi até agora, talvez esse seja um problema, escrever sobre minha própria vida me dá tantos caminhos pra percorrer, tem tanta coisa pra falar, que acabo me perdendo no meio de tudo isso. Escrever é como viajar, viver também, e hoje, é, estou perdido, não adianta negar.

Por Vinícius Fin.

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